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http://dspace.sistemas.mpba.mp.br/jspui/handle/123456789/641
Tipo de Documento: | Outro |
Título: | Eco Teens, Ano 3, Número 1, Abril de 2016, Vitória da Conquista/BA |
Autor(es): | MPBA, Ministério Público do Estado da Bahia FAM, Fundo Conquistense de Apoio ao Meio Ambiente |
Resumo: | A natureza constitui aquelas circunstâncias que integram o meu “eu” na expressão feliz de Ortega Y Gasset: “Eu sou eu e as minhas circunstâncias”. Podemos dizer que a vocação do ser humano é humanizar a natureza e deixar-se «secularizar» ou “naturalizar” por ela, não no sentido moral vulgar, mas no sentido cosmológico e psicológico. Temos de tomar consciência do nosso diálogo “eu-mundo”, não só na dimensão exterior e objetiva, de duas realidades que estão frente a frente em reciprocidade existencial, mas também na dimensão interior e subjetiva, dando-nos conta que é todo o nosso ser - corpo e alma que entra em comunhão com a natureza, para dar e receber. Entre o homem e a natureza pode e deve haver uma verdadeira harmonia de existência de vida. Para isso, o homem não pode considerar a natureza só como um objeto, mais ou menos útil, mais ou menos necessário, mas precisa acolhe-lá como parte integrante do seu ser. A natureza não está à frente de nós: vive conosco! Não é um instrumento ou objeto manejável, segundo o nosso capricho, mas uma dimensão essencial do nosso espaço vital. O homem torna-se vil e grosseiro e perde a sua nobreza de homem quando usa e abusa dos seres da natureza. Parafraseando S. Paulo, que afirmava que o marido que não ama a sua esposa, peca contra o seu próprio corpo, podemos dizer: o homem que não ama, mas ofende a natureza peca contra o seu próprio corpo. E porque o corpo está indissoluvelmente unido à alma, peca também contra a própria alma. Ou seja: ofender a natureza, poluindo-a, esbanjando-a e destruindo-a, é um pecado em sentido ético e teológico. O homem não pode ser o rei despótico da criação, mas o irmão universal, o grande irmão, o irmão mais velho de todos os homens, animais, plantas e coisas. Hoje, assiste-se, em muitos lugares, ao assassínio da terra, ao que já se chama “terricídio”. Quantos rios, mares, fontes, florestas, campos, cidades, alimentos e o próprio ar que respiramos estão se tornando vítimas da sôfrega ambição do homem. O Humanismo Franciscano deve voltar-se para a Ecologia, e em nome do próprio homem, ou seja, da dignidade da pessoa humana, deve defender e promover a integridade, a beleza e o encanto da nossa casa comum, onde todos querem habitar em paz, alimentar-se racionalmente e vestir com a elegância das linhas e das cores da Irmã Mãe Natureza. Ao menos como os lírios do campo e as aves do céu! O nosso relacionamento com a Natureza é de simpatia, de admiração, de comunhão celebrativa, de gratidão, sem domínio nem possessão, vendo, como em um espelho os outros seres criados, mesmo irracionais, inanimados e insensíveis, o reflexo da sublime dignidade humana e da in nita Beleza de Deus. Nessa perspectiva, podemos afirmar que “quem ama cuida”. O desa o lançado pelo Ministério Público através do Projeto Eco Teens, ao Colégio Paulo VI, nos ajudou a rever nossa missão e a tecer novas possibilidades e horizontes em nossas rotinas e perspectivas pedagógicas. Cada realidade visitada, cada etapa do projeto sendo viabilizada através de múltiplas atividades, foi tecendo um pouco do muito que experimentamos e socializamos com os leitores. |
Abstract: | No abstract. |
Palavras-chave: | Educação Ambiental Meio Ambiente Preservação ambiental Plantas medicinais |
Área de Conhecimento: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Ministério Público do Estado da Bahia |
Sigla da instituição: | MPBA |
Permissão de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://dspace.sistemas.mpba.mp.br/jspui/handle/123456789/641 |
Data do documento: | Abr-2016 |
Aparece nas coleções: | Boletim Informativo - CEAMA |
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Eco Teens [Vitória da Conquista]_4 Edição, Ano 3, Colégio Paulo VI.pdf | 19,58 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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